Aquilo que te incomoda é teu
Imagina alguma situação que te cause muita revolta. Pode ser uma injustiça, uma matéria no noticiário, algo que aconteceu com alguém que você gosta, uma situação com um desconhecido ou uma situação particular com você.
Num primeiro momento, é natural surgir um julgamento sobre o tema. Porém, o que a gente não leva em consideração muitas vezes é que quando julgamos a atitude do outro, tem alguma parte nossa que também age como aquela pessoa.
Como assim?
Acredito que assim como eu, você possa estar estranhando se foi a primeira vez que leu essa frase. Eu fiquei assim também quando ouvi na terapia. Como assim “aquilo que te incomoda é teu”?
E ela com toda a paciência do mundo comentou sobre a projeção, que nada mais é não reconhecer na gente algo e projetar no outro este algo.
Não significa que se eu acho inaceitável um criminoso eu sou criminosa também, mas em algum grau eu tenho algo sombrio como a pessoa e por isto me incomoda tanto.
Para ficar mais fácil, é melhor utilizarmos o termo de “Carl Gustav Jung” ele chama de sombra tudo aquilo que está no nosso inconsciente e que a gente não reconhece em nós. Então fica no nosso inconsciente nossas sombras.
Quando, por algum motivo, elas são ativadas temos sentimentos mais intensos, como raiva, decepção, frustração, tristeza entre outros.
O que fazer para minimizar isso?
Não existe uma regra específica para isto, principalmente quando estamos falando na abordagem da psicologia analítica, que é a especialização em que eu atuo, mas podemos ficar mais atentos com aquilo que nos tira do equilíbrio.
É justamente lá que encontramos os tesouros do nosso inconsciente.
Uma outra forma bem mais ampla é o processo terapêutico, ou seja, na terapia conseguimos nos conhecer mais, é o tão falado autoconhecimento importante aliado em nossa vida.
Se este tema chamou sua atenção, se você quer se conhecer mais, agende a sua sessão aqui