Seja doce com você
Ser doce com a gente mesmo é um ato de coragem.
Aceitar quem somos com todos os nossos defeitos, agruras, gorduras, cabelos lisos ou enrolados. Com imperfeições, indecisões ou dúvidas.
Acolher a si é uma forma amorosa de se querer bem. É tirar o selo de perfeição que por algum erro queremos ter. É preciso errar, falhar, tropeças para aprender.
Ninguém é perfeito
A perfeição sugere que sejamos infalíveis, que andemos sempre em linha reta sem nenhum desvio. Você conhece alguém assim?
Dentro da psicologia analítica, proposta por Carl Gustav Jung, quando alguém se identifica demais com uma persona, neste caso a máscara social de ser impecável, perfeito essa pessoa pode esquecer de se olhar.
Ao esquecer de olhar para as suas sombras em algum momento esta versão não vai suportar e esta mesma pessoa pode agir de forma muito errada em algum lado para compensar.
Nenhum polo potencializado é real e algum lado vai ficar em falta.
Sem falhas a gente não aprende nada, só acha que está em acerto constante, cobrando-se em demasia e sem evoluir, sem descobrir nossas falhas, nossos medos e sem estabelece novos desafios.
Seja doce com você
Coloque carinho em você, amor, compreensão e afeto, admire o mundo.
Porque é com o mesmo rigor que nos avaliamos que avaliamos o outro e pensa comigo: você gostaria de ser avaliado pelo outro como você se avalia?
É duro ser avaliado por um padrão inatingível. Então, vamos combinar assim: da próxima vez que pensar em se julgar, lembre-se que você estará julgando da mesma forma aqueles que você ama muito.
Respire fundo, acolha-se e aceite o momento que está vivendo com doçura e compreensão.