Se for necessário, pare
Poupar o outro nem sempre ajuda. Falamos neste texto aqui sobre isso, mas e parar? Se for necessário pare.
Por mais que a gente queira evitar a dor do outro ou queiramos avisar, só vai acontecer o que for necessário para o aprendizado dele.
Por gostarmos demais de determinadas pessoas acreditamos que contando que já seguimos por aquele caminho e não deu certo elas irão compreender. E fazer isto às vezes pode ser pesaroso – tanto para ela quanto para nós.
Por outro lado, esquecemos que nós também passamos por aquele caminho, nós já tropeçamos milhares de vezes e por mais que quiseram nos avisar na época foi necessário para a nossa evolução aqueles tropeços.
Temos que ser empáticos, mas com a gente também, pois não adianta entendermos o lado da pessoa, mas não nos posicionarmos diante ela.
” O mundo não vai parar para a gente ficar bem.”
E o mundo também não vai parar para o outro melhorar, então se tivermos algo a dizer que a gente diga, se o outro não compreender que a gente releve e se nada adiantar, a gente vibra.
O que vale é ao dormir saber que fizemos o melhor que pudemos, muitas vezes não vai ser o melhor para o outro, mas sabemos que foi o melhor que pudemos fazer.
Quando estiver numa situação como esta pense que nem tudo o que a gente está preparado para aprender o outro está e que muitas vezes a melhor saída é a oração.
Não somos deuses e nem queremos ser, mas ficar insistindo naquilo que não vai mudar porque faz parte do aprendizado do outro não resolve. Por isso, pare.
Semeie o melhor, distribua o melhor, mas não esqueça que em alguns momentos o melhor que você pode fazer é parar. Faça o teste e me conte depois!