Tanto faz
Será mesmo que tanto faz?
Ficar em cima do muro, dizer “talvez”, “não sei”, “estou levando”, “pode ser que” será que tanto faz?
São frases que limitam nossa vida já que a nossa passagem por aqui é muito maior do que nossas incertezas e por isto não vale a pena sermos mornos.
Gente morna, como diz Mario Sergio Cortella, “é aquela pessoa que não é quente nem fria, não cheira nem fede, não tem ação, é mais ou menos responsável em seus atos, que não reage, que tudo está “levando”, que leva uma vida pequena.”
Gente morna economiza afeto, aperta a mão sem força, que dá um beijo no rosto que só faz barulho (porque não encosta), que abraça de longe, enfim, que não reage com vibração.
Que tal a gente sair do mais ou menos?
Quanto mais tanto faz a gente for, menos estamos vivendo. Somos estimulados o dia todo para responder à vida e depende de nós reagirmos de verdade ou responder por obrigação.
Podemos ter momentos em que não sabemos o que fazer, é normal, mas o que não nos falta são redes de apoio e por isso que não podemos levar a vida de qualquer jeito como se fosse algo banal, sem sentido e propósito.
Cada acontecimento de nossa vida importa e pode ser a que estávamos deixando passar com medo de viver.
Somos breves por aqui e não faz o menor sentido não deixarmos nada de bom nem que seja para uma pessoa. Não é vaidade, mas para inspirar, motivar ou simplesmente provocar alguém a refletir.
O que você está fazendo da sua vida? Como você está reagindo a ela? Está sendo morno? Está levando ou está vibrando a cada dia? Como você quer ser lembrado? Que tipo de falta você quer fazer quando partir?