Qual é a sua maquiagem?
Cada maquiagem tem seu estilo, não é mesmo? Ela pode ser carregada, intensa, profunda, que tira todas as imperfeições do rosto ou aquelas que ao olhar para o espelho nem nos reconhecemos.
Cada momento de vida pede uma determinada maquiagem, tom ou tipo. Assim como a nossa alma!
Em alguns momentos utilizamos recursos da alma para escondermos imperfeições, tirarmos algumas falhas, ocultarmos defeitos que não queremos que as pessoas vejam. Por uma questão de insegurança ou talvez até medo do que o outro possa pensar sobre nós.
A nossa “make” da alma é bem diferente da maquiagem do dia a dia, mas nem sempre conseguimos que identificar determinada imperfeição. Muitas vezes, abafamos tanto aquilo que não é o ideal para os outros, e nem para nós, que esquecemos que também somos aquele lado imperfeito.
Nossa sombra
Para Carl Gustav Jung, aquilo que não gostamos muito que o outro saiba sobre nós é a nossa sombra, mas podemos ter uma relação saudável com ela. E só conseguimos isso através do autoconhecimento.
Assim como a maquiagem de pele, uma limpeza retira tudo e voltamos a ser o que somos de verdade. Talvez muitos de nós, só retirem estas camadas em lugares seguros. Que ninguém veja ou os que não retiram suas maquiagens nem para si e vivem escondendo sua própria identidade de si.
Qual o problema em viver de maquiagem?
Não há problema, mas assim como a pele precisa de respiro de tempos em tempos, a alma também precisa de um olhar amoroso que nos mostre quem somos, sem dor ou sofrimento.
Ser quem somos faz parte do nosso aprendizado e o outro saber como somos, faz parte da convivência.
Seria bem melhor se as máscaras de alma caíssem e todos pudessem se ver como são. Sem julgamentos, mas com verdade e afeto.
Que a gente possa ser, a cada dia mais, “cara limpa” dentro e fora dos nossos eus.