Tudo depende da relação que se estabelece.
Podemos ter sentimentos especiais por pessoas que nem ao menos demonstram ter afeto por nós, mas que gratuitamente nos afeiçoamos a elas. Considero como aquela frase “o santo bateu”, “fui com a cara”, ” gosto de graça”, coisas assim.
Existem outras que são simplesmente o oposto: não gostamos de jeito algum e também usamos o termo “o nosso santo não bate”, mas às vezes, a vida nos aproxima justamente delas para que possamos mudar de pensamento, tentar praticar a empatia ou simplesmente aprendermos a não desejarmos nada de mal a elas o que já é um bom começo.
As relações de amizade são construídas pouco a pouco, porém, costumam acontecer quando um “percebe” o outro e enxerga qualidades que os atrai. Estas características são variáveis, pois cada um de nós é único e pode se atrair por particularidades distintas.
Quando o “outro” encontra o “um” e vê ali uma possibilidade de troca estabelece um vínculo, uma irmandade, uma sintonia especial, que assim como flor, precisa ser regada e cuidada para não murchar. Pode parecer “clichê”, mas se não cuidada toda amizade pode estar fadada ao seu fim.
Assim como se relacionar com aquele ou aquela que queremos criar vínculos afetivos, amorosos, a amizade é algo que se conquista, mas que também pode ser desmoronada ao longo de seu percurso.
Se não temos tempo, dedicação ou afeto suficiente para o outro, este outro sentirá e mais cedo ou mais tarde se afastará de nós.
E para que toda relação benéfica perdure podemos nos aplicar para isto. Tem algo estranho em algum relacionamento bom que temos? Uma conversa pode dar certo. Se não tem como falar de um jeito, encontraremos uma outra forma para fazer isto, o que não podemos é perder algo que temos como mola propulsora em nossas vidas.
Tudo depende da relação que se estabelece.