Ser empático
Todo mundo merece um colo.
Ser acolhido. Respeitado. Ouvido. Compreendido.
O que não significa que precisamos concordar com o outro, mas entendê-lo pode ser a saída. Se imaginar na situação do outro, como ele está se sentindo e ser acolhedor, amigável, sem julgamentos ou críticas. Entender que foi o melhor que ele pode fazer dentro daquela situação e dentro das experiências que ele viveu até hoje.
Ah, mas eu faria diferente!
Provavelmente sim, porque somos únicos e pensamos diferentes um dos outros. Porém, o fato de um agir diferente do que a outra pessoa não garante que seja a melhor coisa a ser feita.
Quando o outro nos procura pedindo ajuda não nos cabe julgá-los, mas praticar a empatia (se colocar efetivamente, emocionalmente, inteiramente no lugar do outro) e dar a ajuda que gostaríamos de receber.
O outro, assim como eu e você, tem limitações. Erra. Mete os pés pelas mãos e precisa de carinho, colo, cuidado e se sentir parte do todo.
De nada adianta pedir para que o outro faça isto ou aquilo, pois tudo tem o seu momento e a sua hora. Por mais fácil que possa parecer para a gente, habilitar o entendimento que para o outro pode ser muito mais difícil, dolorido e desgastante que a nós, faz parte.
É o mesmo que você pedir ajuda e o outro desmerecer sua dor.
Quando a dor é nossa parece ser mais digna e válida que a do outro né?
Não subestimar a dor do outro. Ser solidário.