Acreditar naquilo que a gente gosta de fazer. Nas nossas habilidades e potenciais. Acreditar independente da chuva de improbabilidades e dificuldades nos acompanhando, simplesmente acreditar.
É esta força interior que nos dá condições de seguir a jornada em linha reta, sem titubear, sem ouvir os não incentivadores. Porque quando a gente decide fazer algo que pode fugir daquilo que todo mundo está acostumado palpites não vão faltar, os mais pessimistas irão dizer o quanto tudo pode dar errado e os mais prevenidos vão dizer que estamos arriscando muito.
A verdade é que todo mundo tem medo do risco, da exposição, do fracasso, mas tem gente que vai lá e faz e outros que ficam no mundo do “e se” eu tivesse feito, realizado, dito, avisado etc
Quem está certo?
Não sei, mas eu fiz uma escolha: decidi sair do campo do “e se” e comecei a entrar no campo do “vamos lá”.
Qual foi o resultado?
Dois anos de muito trabalho com dias bons a excelentes, outros ruins a péssimos, vontade de desistir, vontade de tentar só mais um mês para ver no que dá e sempre que tudo pareceu ir por água abaixo uma voz baixinha me diz – “continue por ai porque este é o seu caminho”. Esta voz é a minha consciência, meus sonhos e minha satisfação.
Não tem ego querendo ganhar, tem sorriso querendo sair.
E eu continuo.
E eu renovo minhas forças e vontades. E eu refaço o canvas, mudo a rota, altero meu plano de ação. E faço a lista de desejos todos os dias, risco aqueles que já aconteceram, escrevo no caderno de metas tudo o que tenho a fazer para o dia seguinte.
E um novo dia chega e às vezes eu recebo uma notícia menos animadora sobre alguém que eu gosto muito e ela me desestabiliza e eu não consigo cumprir com todas as metas que eu coloquei no papel. E no passado eu me cobrava e me achava errada em sentir a tristeza e não produzir como deveria, mas hoje não mais.
Se eu não estou rendendo que tal parar um pouco e assistir uns vídeos de stand up que eu adoro? Que me façam rir? Por que eu, tendo todo o horário do mundo, não me permito descer a tarde para tomar um sol no prédio? Se durante todo o resto do dia eu estou disponível para o trabalho?
E eu me permito. E eu faço contas. E eu revejo tudo o que fiz até agora…
E eu agradeço por tudo o que deu errado e me fez chegar até aqui. E a todos que disseram que eu não conseguiria ou que eu era doida em fazer isto. E sigo tentando porque tentar é a maneira de dizer ao Universo que estou viva e pronta para todas as oportunidades que podem chegar até mim!