Quando a vida me desafio eu dobro a aposta
Imagina só se a gente desse mais valor para o que acontece de ruim. Como seria a nossa vida?
Alguns fatos meus aqui, só para pensarmos um pouco..
Minha mãe faleceu. Minha melhor amiga, meu pilar, minha guia.
Nunca imaginei ficar longe dela. Mas, era pra pra ser assim.
Com 22 anos meus e 52 dela. Nova, né?
Pois é, mas ela fez o trabalho dela por aqui e foi curtir em outro lugar.
Pois é, mas ela fez o trabalho dela por aqui e foi curtir em outro lugar.
Passei a fase da dor e a da negação. E agora eu estou na melhor fase, a do orgulho.
Eu tenho um grande, um gigantesco orgulho dela. Como ela me criou, o que ela me ensinou, o que ela fez por mim.
Foi uma vida dedicada à criação das filhas. Somos em duas.
A partida repentina e totalmente inesperada foi um choque, mas ao invés de me lamentar por ter ficado sem ela, eu prefiro ter uma vida da qual, se ela estivesse aqui, se orgulhasse.
Ainda me espelho nela. A cada decisão que eu tomo eu sempre penso: “ah, minha mãe ficaria orgulhosa disso”.
No lugar de sofrer, escolhi ter o momento difícil como exemplo.
A partida repentina e totalmente inesperada foi um choque, mas ao invés de me lamentar por ter ficado sem ela, eu prefiro ter uma vida da qual, se ela estivesse aqui, se orgulhasse.
Ainda me espelho nela. A cada decisão que eu tomo eu sempre penso: “ah, minha mãe ficaria orgulhosa disso”.
No lugar de sofrer, escolhi ter o momento difícil como exemplo.
E aí a vida tomou rumo. Parei de sofrer. Pronto, bola pra frente.
Arrumei alguns empregos, vi o que era bom e o que não era pra mim.
Arrumei alguns empregos, vi o que era bom e o que não era pra mim.
Conheci gente.
Aprendi a ver quem era legal e quem não era. Fiquei mais próximas de alguns e beeeem longe de outros.
E aí, quando tudo pareceria caminhar muito bem, a vida passa mais uma rasteira.
Eu e a minha irmã descobrimos que o meu pai estava com uma doença degenerativa no cérebro e o médico deu a ele, no máximo, 5 anos de vida.
Isso já faz 3.
Pronto. O que estava em ordem, sofreu uma reviravolta.
E agora? Não tinha como deixa-lo sozinho. Fico em casa, saio, colocamos ele numa clínica?
São 3 anos atrás de soluções para o que já não tem mais jeito.
É, a doença realmente não tem mais jeito, mas isso é uma coisa boa. Aprendo todos os dias alguma coisa nova.
Sofro por ver meu pai sofrendo. Às vezes até dá vontade de trocar de lugar.
Mas eu não posso viver as dores dele. E hoje eu entendo isso muito bem.
Sofro por ver meu pai sofrendo. Às vezes até dá vontade de trocar de lugar.
Mas eu não posso viver as dores dele. E hoje eu entendo isso muito bem.
E como eu lido com tudo isso?
Da mesma forma que eu lidei com a morte da minha mãe, com a diferença de que eu ainda posso mostrar pra ele tudo o que eu faço.
Da mesma forma que eu lidei com a morte da minha mãe, com a diferença de que eu ainda posso mostrar pra ele tudo o que eu faço.
Conto cada conquista, cada momento legal da minha vida. Todos os momentos bons eu compartilho.
Ele não precisa de problemas. Precisa de bons momentos. Precisa entender que fez o que estava ao seu alcance.
E eu penso que a minha vida deve ser motivo de orgulho para ele. Tomo toda a situação como uma força que empurra pra cima.
E é isso o que eu faço, com a diferença de que, todos os dias, eu tento colocar no rosto dele um sorriso.
Um sorriso de orgulho em saber que, quem eu sou e o que eu faço, é o resultado de tudo o que eu aprendi com o meu pai. E no fundo eu sei que ele adora.
Pronto, aprendi a lidar com tudo isso.
A vida está mais leve, parece que as peças se encaixaram.
Ah, não! Fui mandada embora, depois de 5 anos!
Achei que eu fosse morrer.
Não morri. Pelo contrário, estou mais viva do que nunca.
E mais feliz também.
Hoje estou trabalhando umas 4 vezes mais do que eu trabalhava, só que com outra energia.
Vejo reconhecimento geral. Sinto parceria, mas isso já é papo para mais uns três textos…..
Tente fazer isso com o que acontece com você. Acho que vale a pena.
😉
Dani Barile, relações públicas, marketing, publicitária e comunicadora por natureza. Quando começa a falar ou escrever do que mais gosta – a vida – não para mais.