Sempre tive a necessidade de querer pertencer a algo, de me sentir parte e eu acredito que isto seja a busca de todo ser humano: participar de uma tribo, de um grupo, comunidade que pensam e compartilham da mesma maneira. Até mesmo os que se dizem “sem tribo”, fazem parte de uma.
Porém, conforme o tempo foi passando comecei a perceber que o objetivo da vida não é pertencer, é viver bem consigo, podemos andar com muitas pessoas, companhias diversas para sair, conhecer lugares, viajar etc, mas não tendo a menor sensação de ser daquele mundo. Quantas vezes estamos com muitas pessoas e nos sentimos sozinhos?
O que difere este pertencer é o nosso equilíbrio interno, nossa calma e serenidade para se encontrar. Se estamos de bem com a gente, se compreendemos o nosso papel no mundo, o restante automaticamente entra em sintonia e e nossas escolhas se tornam muito mais intuitivas do que antes.
Existe um ponto que gostaria de esclarecer: muitas vezes quando falamos em cuidar da gente associam a egoísmo o que não é, aliás estarmos bem é a melhor forma de acolher o outro de forma mais harmônica e empática que existe.
E quando estamos neste momento de saber equilibrar nossos sentimentos e conseguir conviver harmoniosamente o pertencimento chega da forma mais natural possível e junto dele alianças vão surgindo, pessoas incríveis com o mesmo pensar e agir que nós surgem, ajudas das mais diversas aparecem e nos tornamos parte, não do todo, mas de nós.
O pertencimento só é válido quando sentimos a nossa completude da gente com a gente mesmo!
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