Os fantasmas que alimentamos
Todos nós, ao longo da nossa vida, alimentamos fantasmas e alguns escolhem de modo masoquista a opção de viver o “luto” a vida toda.
Quando eu menciono sobre o luto aqui, não me refiro à perda de alguém querido, pois esta dor existe e precisa ser vivida em sua totalidade, mas quando acontece o fim de uma etapa e nós ficamos estacionados naquele sofrimento.
Reviver a dor
Em muitos casos, a situação aconteceu há meses, anos e nós ainda estamos lá, velando o defunto, chorando as pitangas e contando para todo mundo novecentos e cinquenta mil vezes o que aconteceu.
Além de cansarmos os nossos amigos e familiares contando repetidamente o que aconteceu, ficamos focados apenas naquele assunto.
Somos adaptáveis a mudanças. Até aquela pessoa mais sistemática e metódica do mundo consegue se ter flexibilidade, é só olhar quando nascemos e onde estamos. Quanta coisa já mudou? Quantas vezes mudamos fisicamente e psicologicamente?
Temos dentro de nós a capacidade de levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima e se não acreditarmos nisto comeremos a poeria que os outros estão sacudindo.
Que tal mudarmos o foco?
Vamos aproveitar esta habilidade de nos melhorarmos constantemente e aos poucos matar os fantasmas que nos assombram. Que tal sair daquele problema tema da nossa vida e ver as coisas com outro foco?
Quanto mais dispostos a nos melhorarmos, mais facilmente teremos nossa mente aberta a ideias que jamais pensaríamos se ficarmos focados apenas na reclamação e no que aconteceu de errado.
Acreditar que somos seres adaptáveis e que podemos nos reconstruir é um ato de amor a nós mesmos.
Só basta termos fé nas escolhas.
O melhor está reservado para você e para mim também!