Às vezes, só queremos ser amados, queridos, desejados…
Esperamos que o outro nos trate com o mesmo cuidado e dedicação que nós estamos tendo a ele. Desejamos que nos tratem bem. E isto é natural do ser humano: esperar ser bem tratado.
A questão é que nesta ânsia de termos amor a qualquer custo ficamos escravos do outro. Escravos de sua aprovação, do seu modo de agir, que muitas vezes é leviano em relação a nós, do modo desleixado com o nosso sentimento, da imprudência com a nossa afeição, entre uma série de outras coisas.
Porém, culpamos o outro por isto, sem perceber que na verdade somos nós os responsáveis por qualquer atitude desleixada conosco.
Permitimos, que o nosso objeto de desejo possa “usar e abusar” da nossa afeição e com isto frustramos. Acontece que esta frustração foi causada por nós mesmos.
Esquecemos também que o nosso poder não está no outro. O nosso amor, não está no outro. O nosso cuidado não está no outro. Tudo isto está dentro de nós.
Se pararmos para analisar o quanto de amor nos damos, compreenderemos cada vez mais o motivo que uma pessoa do nosso apreço nos trate de qualquer jeito.
O que nos falta não está fora, o que nos falta está dentro. E desta forma fica o convite para que cada um de nós analisemos a ausência que está nos desequilibrando e a partir dai buscarmos esta completude em nós mesmos.