Tenho vivido emoções contrastantes em minha vida: de um lado algumas perdas e doenças de pessoas queridas, do outro minha ascensão pessoal e profissional. O meu coração segue a mesma batida.
Fico dividida e tendo a me sentir culpada quando a parte da prosperidade e do sucesso estão comigo. Exemplifico: quando estou em reunião ou apresentação do MTD em algum lugar, divulgando meu trabalho, trabalhando com aquilo que amo, sinto-me radiante, feliz e merecedora daqueles sentimentos todos. Quando estou com pessoas queridas e desfrutando de momentos especiais tenho a sensação da completude.
Porém, quando estou no lado oposto a isto, no momento do acolhimento da dor ou diante de algo que eu não posso mudar porque sei que cada um passa por aquilo que tem que passar e que não tenho o que fazer, vem uma voz inibidora, repreensiva que diz: “você não tem direito de ser feliz ou de ter momentos felizes enquanto pessoas que você ama sofrem.”
Prazer, isto é o meu ego. Ele está querendo impor suas regras. Tudo aquilo que a mente entende como certo, mesmo que não seja, é o meu ego coordenando. E incluindo ai minhas crenças limitantes. Uma porção delas. Todas que tem a ver em algo como: “para ser feliz tem que sofrer muito”, “sem sacrifício ninguém tem nada na vida” e outras que provavelmente eu devo ter ouvido como sendo: sem dor não há felicidade.
Se permitirmos que o nosso ego dite nossa vida passaremos o tempo todo da nossa existência acolhendo o sofrimento e desperdiçando alegrias.
Eu não desejo isto para mim e nem para você, então que possamos sempre equilibrar nosso ego e festejar nas alegrias para nos dias ruins termos fôlego suficiente para a jornada.