Se todos os amores do mundo fossem baseados na pureza de uma criança muitas palavras guardadas dentro do nosso coração sairiam na hora certa e não depois que fosse tarde demais. Arrependimento seria uma palavra desconhecida do vocabulário, sendo encontrado apenas no dicionário.
A autenticidade, importante ferramenta para desfilarmos a nossa essência seria algo natural também. Sim, as crianças tem muito a nos ensinar, principalmente quando o assunto é sentimento. Elas não moldam ou forjam o que sentem, não dizem que sim quando querem dizer não e falam na nossa cara quando somos ou não bem vindos.
Uma criança sente nossa energia e sabe automaticamente se é bom ou ruim.
Agora, se pararmos para pensar que todos nós fomos crianças um dia, fica mais fácil de resgatar este lado mais lúdico e espontâneo de cada um de nós e fazermos disto um estilo de vida.
Imagina podermos dizer o que sentimos por aqueles que amamos ou até mesmo dizer para aqueles que não temos tanta afinidade que não existe afeto envolvido? Com isto seríamos muito mais leves e consequentemente a maledicência seria inútil porque diríamos na cara.
A nossa criança interior nunca morre. Ela se reconecta conosco todas as vezes que abandonamos a testa franzida, a cara de sérios e o jeito perfeccionista de sermos.
Para nos reconectarmos com ela? Basta passarmos mais tempo com as crianças da nossa família ou dos amigos. Este exercício facilita o resgate da nossa criança interior e permite que a nossa vida siga mais leve.