Aonde você não puder ser a sua essência, não esteja.
Talvez você me pergunte: “- O que é ser essência?”. É muito mais simples do que possa parecer. É o mais central e importante de nós. É aquilo que vem com a gente, por exemplo, quando compramos um carro ele tem os itens básicos e os que são adicionais para incrementar e deixá-lo mais caro. Pois bem, o que vem de fábrica é a nossa essência.
Por muitos momentos eu me sinto presa aos padrões dos outros e não sei se isto acontece com todo mundo, mas me incomoda demais. Às vezes, antes de começar uma conversa eu busco na minha memória “RAM” a forma que será mais produtiva com a pessoa a fim de termos uma comunicação agradável e benéfica. Tudo bem que isto tem a ver com a empatia que eu tento implantar a cada dia na minha vida, mas por outro lado será que as pessoa estão conhecendo a verdadeira Keila?
Dizem que eu sou autêntica, eu não posso garantir isto só sei que quando percebo já falei algo sem pensar muito e recebo olhares de recriminação que me levam diretamente ao tempo em que a minha mãe me olhava bem firme na hora que a minha tia me oferecia sorvete com calda e cobertura. Ela não precisava dizer uma palavra, era só me olhar que automaticamente eu entendia que era para dizer “não”, mas o que sei é que sou transparente.
Inicio este texto com uma frase que no fim uso o termo “não esteja”. Eu não quero dizer para sairmos fisicamente de algum lugar que seja necessário a nossa presença, mas falo no sentido espiritual e emocional daquele ambiente, pois sabemos que é impossível estar em ambientes onde podemos passear com a nossa essência integralmente.
Só que se entrarmos na energia daquele ambiente o nosso padrão vibratório automaticamente irá cair.
Por isto, na impossibilidade de ser essência em algum lugar, apenas esteja.