Temos a estranha mania de querer do outro o que ele não vai nos dar!
Se passamos a vida com pessoas frias ou que não demonstram sentimento e nos aparece alguém disponível em ter uma relação saudável, transparente e clara, porém sem usar “eu te amo” a todo instante, vamos encontrar uma forma de coloca um defeitinho na pessoa e automaticamente comparar com o nosso padrão do passado.
Se conhecemos uma pessoa do bem, amorosa, gentil e simpática, provavelmente em algum momento pode surgir a dúvida: será que ela é assim mesmo ou está forçando para ser?
Esquecemos que nossa intuição está ligada 24h por dia e que sentimos o que não é de verdade, mas não queremos rotular e colocar em caixinhas cada um que passa em nosso caminho.
” Na verdade estas descobertas são sobre você. O outro é só o espelho”, eu não tenho o nome do autor e quem souber por favor me fale, mas é a mais pura verdade tudo o que nos incomoda é reflexo da gente no outro e não o contrário.
Aceitar o próximo é aceitar-se.
Se queremos relações mais afetuosas que comece pela gente. Quanto de amor estou emanando ao mundo? Vamos compreender melhor o outro, nos questionar o quanto estamos sendo compreensivos com as pessoas ao nosso redor.
Temos a tendência de colocarmos nas mãos do outro todas as nossas frustrações, como se os nossos desafetos fossem por culpa deles e não nossa.
E então chega um dia que finalmente depois de tanta procura acharmos pessoas mais amorosas, afetuosas e disponíveis em ajudar o próximo e ao invés de agradecermos pelo que estamos atraindo achamos que “quando a esmola é demais o santo desconfia”.
Sabe quem deveria desconfiar da gente? Quem nos criou. Não é possível que possamos ser tão criativos para montar cenas em nossas cabeças e completamente fechados para aceitar o amor que a vida tem a nos oferecer.
Aceite. E isso basta.
