Quando menos percebemos estamos na estação do “mais ou menos”. Ela não diz que chegou, mas se instala rapidamente quando reparamos já está nos abraçando.
E vem das mais variadas formas: é aquele emprego que não nos engrandece ou nos deixa infeliz. É um casamento sem rumo que vamos empurrando com a barriga. É aquele amigo espaçoso que quer controlar nossos passos. Um relacionamento não definido que nos tira o sono (e a esperança). Um colega do trabalho que atrapalha nossos projetos. Em resumo: são todas as situações que estão empacadas e que não desatamos. Acomodamos.
Nestas relações “mais ou menos” perdemos a noção do mundo lá fora. Ficamos vivendo e revivendo este martírio em “looping”, desequilibrando nossas energias e repassando nossas decepções ao redor, se não for reclamando para alguém sobre a situação emanamos energias menos positiva.
Como consequência? Nos fechamos para as oportunidades. De que tipo? Todas. Já ficamos com a palavra “não” na nossa cabeça para qualquer situação que nos faça ver o mundo lá fora.
E para sair deste estágio, a zona de conforto, é necessário fazer um raio x da situação que estamos passando, para compreender aquilo que desencadeia este acomodado e também pararmos de colocar a culpa em alguém ou algo. Porque neste meio tempo nos vitimizarmos e temos o costume de alocar nosso problema no outro e não em nossa falta de força para mudar.