Virar a chave
Sabe quando o fluxo da nossa vida está em prestações? Ou então, que estamos sentindo que determinadas situações que deveriam ser solucionadas ficam estagnadas, não vão nem para frente e nem para trás?
É um sinal de que precisamos “virar a chave”.
Virar a chave é ver sob outro ponto de vista, é permitir ampliar a visão, dar a oportunidade de experimentar novas opiniões, outro ângulo para pensar a respeito da questão, ouvir pessoas que pensam muito diferente de nós e permitir o fluir.
Virar a chave e o fluir
Deixar fluir é bem diferente de querer ter controle. Fluir é permitir que naturalmente os eventos da nossa vida aconteçam e isso não impede que a gente corra atrás do que deseja, que a gente trabalhe, expanda nossa mente para termos aquilo que queremos, mas não significa querer controlar a nossa vida, os acontecimentos sobre ela ou a vida dos outros, até mesmo porque, isso não existe.
O controle é uma necessidade inerente do ser humano, mas o excesso dele traz consequências nocivas a quem é assim e gera sentimentos muito ruins, como:
- sofrimento
- angústia
- frustração
- impressão de fracasso
- insegurança
Esta necessidade de ter segurança geralmente resulta em ansiedade, depressão entre outras patologias.
O que não podemos controlar?
A morte, a opinião de outra pessoa, a vida de outra pessoa, as atividades dos filhos quando elas se tornam invasivas além do permitido, fenômenos, acidentes, catástrofes, doenças, a escolha de vida de outra pessoa.
O que fazer para virar a chave do controle?
Imagine uma situação que já faz um tempo que está do mesmo jeito: não anda e nem define. A tendência é consumirmos nossos pensamentos em cima dela, sem resolução, não é mesmo?
Se a gente experimentar formas de enxergá-la ou simplesmente abandoná-la e liberar o domínio da situação a probabilidade dela se resolver será muito maior do que ficarmos sufocando dores, pensamentos e intenções.
E como fazer isso?
Praticar atividades físicas que te tragam sensação de serenidade como a meditação por exemplo, ou qualquer outra atividade que ao final você se sinta leve, sem o sentimento de angústia.
Fazer um exercício contínuo de reparar em seus pensamentos e identificar o que é controle e o que não é. Pratique o desapego diariamente. Pode começar com roupas, acessórios, livros ou outros objetos que você guarda, mas que você não utiliza.
E por fim e não menos importante. busque um para te auxiliar em seu processo de autoconhecimento e deste modo te ajudar a perceber quando esse alerta do controle entra em ação.
Não há necessidade de controlarmos o tempo, pois ele por si só decide o que ninguém mais vai conseguir fazer.