Afinidade é algo que não se compra, não se empresta, não se rouba, não tem como adquirir, ou temos ou não temos.
Quantas pessoas nós trombamos nas ruas? Quantas delas passam e nem damos atenção? Mas existem aquelas que em segundos nos identificamos.
Pode ser um encontro por um período como pela vida toda, mas em algum momento ficamos ligados a ela porque tínhamos ou temos algo que nos une.
É por isto que as relações que se estabelecem deveriam ser cuidadas como uma joia, pois em meio a uma multidão apenas alguns, se formos falar proporcionalmente a quantidade de pessoas do mundo, são afins a nós.
Com isto, fico sempre com a sensação de que quando estou ao lado destas pessoas tenho que dar o melhor de mim: a melhor atenção, a melhor dica, o melhor conselho, o melhor silêncio, o melhor de tudo que eu puder, pois não foi à toa que nos encontramos.
Quando estas pessoas por algum motivo se afastam ou quando nos afastamos delas, precisamos compreender que nosso período de sintonia acabou e que naquele período em que estivemos juntos foi importante aos dois.
Não quero com isto dizer que quem saiu de nossas vidas não tem nada a ver conosco, mas sim que muitas vezes precisamos reciclar encontros e pessoas, reciclar pensamentos.
Uma pergunta simples: você hoje é igual ao que era há 3 anos atrás? Duvido muito que seja e por isto que as pessoas com as quais você encontrou naquela época hoje talvez não façam mais o menor sentido. E não há nada errado com isto.
Por isto, as relações que estabeleci e que estão comigo até hoje são as que recebem de mim o máximo, mesmo que seja pouco a eles. Tento contribuir de forma excelente, do meu jeito, para não tornar nossos encontros pequenos, mornos ou irrelevantes.
E você?
O que tem feito dos seus encontros afins?
#motivaçãotododia #keilacaiani