Uma das coisas que ouço que mais me dói é: nós somos responsáveis por tudo aquilo que atraímos. Sinto este aperto no peito porque eu concordo absolutamente com tudo desta frase e também porque isto me faz ver quem sou.
Se pudéssemos colocar numa lista tudo aquilo que temos na vida – exceto bens materiais – e tudo aquilo que nos é escasso saberíamos de forma rápida aquilo que está em falta no nosso estoque, aquilo que precisamos mais, só que isto dói. Encarar nossa escassez faz levantarmos cada camada da nossa vulnerabilidade, pedacinho por pedacinho e nos colocar em frente de todos os nossos defeitos.
Porém nem tudo que dói é ruim, pode ser apenas uma maneira de nos atentarmos a coisas que se estivessem camufladas numa falsa alegria nos levariam a frustrações imensas. Quando a gente começa a ver a nossa vida de forma transparente, tudo faz mais sentido. Trabalhar a abundancia é libertarmos nossa vida de crenças limitantes, medos fabricados por nós mesmos, julgamentos sobre o outro e nossa mania de nos criticarmos.
Vamos combinar? Todos nós temos defeitos! E isto é uma realidade, ainda não temos evolução para sermos melhores então fica mais fácil dar amor aos nossos defeitos, aceitá-los ao invés de fazermos dele uma escadaria de motivos pelos quais estamos escassos em alguma área da nossa vida.
Aceite sua escassez, seu momento casulo, sua vontade de ficar quieto(a) ou a falta de ter uma vida social mais agitada, mas também fortaleça suas abundâncias e veja o quanto você já conquistou em sua jornada!
E voltando ao início do texto, para que a gente seja responsável por mais coisas boas em nossa vida precisamos colocar isto em prática. Como? Oferecendo ao outro (da melhor forma que pudermos) aquilo que sentimos que nos falta. A prática nos leva à libertação e a libertação nos dá paz!