Tem gente que fala tudo o que pensa, sem filtrar ou ponderar e diz que seu jeito é assim. Tem gente que não diz nada, nem quando dói, nem quando o fazem sorrir. Outros, preferem o ponderado, aquilo que é aceito pela maioria, nem muito e nem pouco…
Como acertar a equação? Falar demais, falar de menos ou escolher o que é aceito pela maioria?
Os extremos prejudicam. Calar demais nossos sentimentos, causam mágoas, dores e em casos mais intensos: doenças. Dizer tudo o que queremos também não é bom, em primeiro porque muitas vezes dizemos sem pensar, no momento de raiva e com isto, machucamos pessoas.
O “aceito” por todos é bom, para os outros, pois omitimos os nossos sentimentos preocupados com o que o outro irá achar do que estamos dizendo. Camuflar sentimentos gera a somatização e entra no item que falei acima – o de colecionar mágoas.
E ai? O que fazer?
Eu era aquela que não dizia nada que sentia e hoje sou aquela que escolho falar o que penso com cuidado para não machucar ninguém. Eu escolho um momento em que estou tranquila. Um dia calmo. Aquele que eu trabalhei a minha mente para o relaxamento e para os bons pensamentos. Conecto-me com as energias de amor e paz que me rodeiam e ai sim fico disponível para que haja esta conversa.
Lembrando que dizer o que estamos pensando não é garantia de sucesso na situação, mas sim de alívio do nosso coração e leveza para seguirmos viagem. Claro que às vezes pode ser exatamente o papo necessário para que o outro possa também se abrir para nós e dizer o que sente.
O que vale é termos em mente que estamos fazendo isto por amor a nós mesmos, pois somente quando respeitamos nossas emoções e deixamos claro ao mundo, mais clareza teremos de volta do Universo.