Colocar a responsabilidade da nossa vida no outro é um ato impulsivo.
Dizer que a nossa alegria, felicidade, conquista ou fracasso só existe por causa de alguém é isentar os nossos próprios compromissos e responsabilidades.
Por mais que a gente conviva com alguém e que esta pessoa seja fundamental para as nossas decisões continuam sendo nossas as escolhas.
É que se formos pensar bem é muito mais fácil dizer que deixamos de fazer algo porque alguém quis ou não deixou, porque o outro acha ruim e muitos outros motivos que eu poderia passar o dia dizendo. É que maturidade para bancar nossas decisões dá trabalho. Dizer que não está afim de fazer algo fica chato, então atribuímos a situação em alguém que não tem como se defender.
Dizer sim como dizer não são soluções individuais que não dependem de ninguém além de nós mesmos.
E se alguém deixar de gostar de nós por isto é sinal de que esta relação não era sólida o suficiente para ter respeito. Porque respeitar inclui assistir a decisões de quem amamos e que muitas vezes não concordamos.
Se isto for impeditivo para alguém ficar conosco, que saia de perto mesmo, pois o que é ruim precisa dar espaço para chegar o bom.
É por isto que quando saímos de cima do muro, tiramos a responsabilidade do outro e nos posicionamos para nossos aprendizados.
Não termos atitude em nossa vida é pior do que dizer “eu não quis”.