Alimentar aquilo que nos causa angústia é sofrer desnecessariamente.
E nós fazemos isso constantemente. Fomentamos conversas com pessoas que não nos agregam, mantemos relações manipuladoras que nos causam desconforto, dizemos sim por educação querendo dizer não, aceitamos o mediano achando que é o melhor que podemos ter…
Só que tudo o que aceitamos para nós é entendido para o Universo como algo que queremos. Se não bloqueamos esta energia, ou seja, se não paramos aquela situação indecisa, a falta de comprometimento do outro com a gente, mandaremos como sinal exatamente esta falta de atenção e cuidado conosco.
A intensidade com que dizemos sim ou não para o outro é igual para nós. E vai ser a nossa chave para receber de volta o melhor, ou não.
Porém, vamos pensar que somos o próprio Universo. E que estamos analisando a nossa vida. O que diríamos? Que promovemos bons momentos para nós, com parcerias construtivas ou que nos mantemos em relações destrutivas ou pouco saudáveis?
Relacionar-se é compartilhar, dividir, vivenciar, ceder, ser flexível e abrir mão…mas não somente abrir mão. Excesso de flexibilidade é esquecer de si e colocar o outro como mais importante que nós…e isto não é um ato de amor-próprio.
Aliás, muita gente confunde esta palavra “amor-próprio” como se fosse um ato absurdo. Não há problema em olharmos no espelho e gostarmos de quem nos reflete. Não há problema em nos aceitarmos e nos amarmos, pior é darmos mais valor ao outro do que a nós mesmos.