O escuro, o claro.
A manhã, a noite.
O preto, o branco.
A luz, o escuridão.
O salgado, o doce.
Aberto, fechado.
Sim, não.
Homem, mulher.
Jovem, velho.
Lua, Sol.
Alegria, tristeza.
Sorriso, choro.
A dualidade existe na natureza, nas cores, nos seres humanos como um todo e dentro de cada um de nós. A sombra também existe e embora ela não precise ser alimentada, ou seja, não precisamos viver na sombra o tempo todo, podemos sim aceitar, acolher e seguir a viagem.
Tem dias que são mais fáceis e ficamos bobos com tanta coisa boa acontecendo em nossas vidas.
Tem dias que são mais desafiadores e ficamos pensando que tudo resolveu acontecer ao mesmo tempo, mas em todos os casos o que o Universo quer nos dizer é: ” Siga em frente. Só há uma direção. E ela é para frente.”
Sentiremos um aperto no peito, uma sensação de vazio, um sentimento de dor como um enfarte e na verdade é só uma leve ferida emocional que nos pegou. Também sentiremos borboletas no estômago, aquele friozinho gostoso na barriga e será demais também!
O que vale é sentir tudo o que viemos sentir e saber lidar (dentro das possibilidades) da melhor forma possível. Não temos que omitir a tristeza ou “fingir que não é comigo”, porque a omissão ou o esconder sentimentos gera mais frustração, mágoa e dor.
Precisamos ter a lente certa para a situação vivida. O olhar justo e claro daquilo que nos acontece e acreditar sempre. Mesmo que tudo pareça estar errado, acreditar que todos os dias temos a possibilidade de fazer diferente.
E fazermos!