Não lembro a estação de rádio e nem quem estava sendo entrevistada, mas o que me fez prestar atenção foi quando a pessoa que estava respondendo uma série de perguntas disse mais ou menos assim: ” – o único estilo musical que se une é o sertanejo, todos são amigos e se unem o restante só compete entre si. E isto invade outras profissões…”
A conversa se estendeu e eu continuei nesta frase, porque muito além das profissões isto acaba se estendendo na nossa vida pessoal. Na minha. Na sua. Quantas vezes eu ou você temos uma novidade para contar, uma ideia, um projeto ou qualquer coisa para apresentar e o que nos dizem?
” – Não conta para ninguém porque dá azar ou não compartilha podem roubar a sua ideia.”
E nós, que já estávamos prontos a divulgar as ideias e ouvir o outro, nos fechamos novamente e ficamos com a sensação de que o melhor é guardarmos a sete chaves tudo o que se passa em nossa mente.
O colaborativo deveria ser a única mão. O coletivo a forma de todos nós melhorarmos como seres humanos ou como profissionais. A solidariedade nossa bandeira e a ajuda mútua a exclusiva maneira de andarmos para frente, pois para trás já sabemos como se faz.
Talvez você possa estar pensando que não dá para fazer isto não, que nos perdemos no meio do caminho e eu te digo – sempre dá tempo. Eu e você podemos começar agora, sendo empáticos, prestando atenção no outro e compartilhando aquilo deu certo com a gente.
E sem pensarmos quem vai fazer o que com a informação, apenas como forma de auxiliarmos e também aprendermos. Esta caminhada é muito melhor e mais divertida quando se tem com quem dividir…que a gente aprenda com as duplas sertanejas a sermos mais parceiros e possamos ajudar, uns aos outros.