Há um tempo atrás um amigo e colaborador do motivação escreveu um texto sobre o filme Joy e eu fiquei curiosa para assisti-lo principalmente pelo fato de ter sido ele a escrever a respeito. E sabe como é ne? Tem gente que tem o poder de convencimento sem fazer um esforço se quer, só pela essência. Este é o Edu.
Passado um bom tempo aparece disponível na tv a cabo que eu tenho o que? Justamente Joy!
No texto do Edu ele mencionava sobre a forma que a personagem central cuidava de tudo, uma verdadeira equilibrista, não deixando que nenhum “pratinho” caísse. O mais curioso e interessante é que nada do que ele notou sobre ele foi relevante para mim, mas automaticamente me identifiquei com a personagem central. Me vi em cenas que ela passa e até me emocionei. Como se eu também fosse a Joy.
Com a nossa vida também é assim. Eu tenho uma visão sobre uma questão e você outra. Nós dois assistimos ao mesmo “episódio” porém cada um de nós avalia a versão que nos identifica. É por conta disto que muitas vezes entramos em conflito, porque não entendemos o olhar do outro sobre determinado tema.
Por outro lado, se ao invés de não compreendermos o ponto de vista alheio nós soubermos ver por aquele olhar também, nosso índice de “estranhamento” ao diferente diminuiria e seríamos muito mais flexíveis
E isto pode ser feito com tudo o que nos acontece. Ao nos colocarmos numa posição diferente daquilo que a gente pensa, estamos ampliando nossa visão e aceitando o diferente. E isto é exercício diário.
A flexibilidade é uma forma de aceitarmos o diferente, abrirmos a mente e compreendermos melhor o outro em sua totalidade.
Eu não sei se você já assistiu ou vai assistir a este filme, mas caso já conheça que tal vir aqui partilhar suas observações sobre ele? Quem sabe não descobrimos mais um ponto diferente sobre o mesmo tema?