Um passo de cada vez
Tem gente que se lembra dos primeiros anos de vida, do período que usava fraldas, que não andava, outros lembram de períodos já com 5, 6 anos com mais autonomia. De toda forma, sabemos que não nascemos andando, que tivemos uma longa jornada de aprendizados até andar.
E foi um passo de cada vez.
Aprendemos na infância, por erro e acerto, que nossa caminhada tem um ritmo e acelerar demais não funciona porque sofremos consequências como, por exemplo, uma queda quando tentamos correr e ainda nem sabemos direito andar.
Por que esquecemos até de respirar?
Com o tempo mudamos o estágio dos passos, da fala, pegamos confiança no caminhar, no falar e seguimos para novos desafios.
Alguém nasceu sabendo todas as respostas? Tudo o que precisava fazer?
Pare agora e respire com atenção. Você vai perceber que até o ato de respirar a gente esquece e faz tão apressadamente que só notamos quando fazemos alguma prática meditativa ou em estado de estresse, porque geralmente a frase dita para pessoas que estão nervosas é ” – respire fundo.”
Chegamos na fase adulta e parece que a gente esquece completamente da fase de descobertas e desafios que vivemos na infância e desejamos agarrar o mundo todo, dar tempo de fazer tudo o que precisa ser feito e tudo isso com perfeição?
Será que isso é possível?
Em busca da perfeição
“O conceito moderno de perfeição se origina do movimento idealista do século XVIII, e está estreitamente ligado à noção de progresso, perfeição é uma noção de ontologia: completude como sendo uma reunião de todas as disposições sujeitas a uma unidade harmoniosa, ou ordem. O perfeito é um ‘completo’, um manancial de ações potenciais. Por outro lado, a perfeição é uma ideia, uma condição que não é alcançada, mas deve necessariamente ser almejada – esta é a ética do homem.”
Como diz acima é uma condição que não é alcançada e paro por ai, porque a continuação diz que deve necessariamente ser almejada.
Em minha clínica posso afirmar que a maioria dos casos de atendimento passam por esse tema “não sou bom o bastante”, “não sou boa profissional”, “não sou boa pessoa”. E isso causado por pessoas e pessoas erram. Todas.
Esse perfeccionismo gera ansiedade, muitas vezes tristeza, sensação de menos valia, cansaço constante entre outros. E se chega no corpo, é porque já ocupou demais a alma.
Como desacelerar o passo?
Existem muitas formas de desacelerar, mas em primeiro lugar eu te pergunto: você quer essa mudança de atitude? Está nesta busca de calma, de respiro, de aproveitar o momento presente?
Se sim, vem comigo que eu vou listar aqui algumas opções para você. Lembrando que sempre é importante um trabalho multidisciplinar.
- Respire. Isso mesmo, apenas respire reparando no ar que entra pelas narinas e que sai delas.
- Se atente ao momento presente, ao aqui e agora. O que você está fazendo agora? Coloque foco somente nisso.
- Busque práticas que coloque você em harmonia com o seu corpo, como ioga, pilates, meditação entre outras práticas.
- Aproveite para se abrir ao autoconhecimento. O autoconhecimento é um instrumento muito poderoso que temos e que conseguimos através da Terapia.
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