Imagine a seguinte situação: a gente fazer algo só para não “ficar chato”. Só para não “pegar mal”, sabe? Então agora responda: qual a sensação depois de ter feito isto?
Rola uma certa raiva de nós mesmos por ter agradado o outro e nem pensado na gente. E ai vem a dúvida: será que ninguém percebeu?
O nosso coração percebe. O corpo percebe porque ficamos muito mais nervosos, ansiosos ou com raiva do que o normal. E o corpo é o primeiro reflexo. Ninguém do mundo externo pode ter percebido, mas o que vale na verdade é aquilo que está dentro de nós.
Quando não estamos bem parece que uma avalanche de problemas nos invade, só que mais da metade deles não seriam problemas se estivéssemos integralmente conectados conosco, sendo o que somos. Focados em nós. Dando o melhor de nós a nós mesmos.
É um convite para validarmos quem somos. Aliás, muitas vezes nem sabemos se nos conhecemos. E quanto menos temos o autoconhecimento, menos sabemos reagir em situações delicadas.
Amor-próprio e respeito por quem somos. Saber dizer não. Pontuar quando algo nos faz mal. Ninguém é obrigado a gritar apenas por dentro. Não merecemos isto, mas sem diálogo ninguém vai saber!