Sinceridade e coragem
É muito comum falarmos sobre sinceridade em rodas de conversa, conversas de WhatsApp, na vida como um todo. Falar sobre ser sincero com o outro, avaliar quem é e quem não é.
Porém, sinceridade exige coragem. Porque para que a gente possa ser sincero com o outro é necessário que a gente trabalhe a sinceridade com a gente mesmo e isso requer coragem.
Autoconhecimento é o primeiro passo
Para elaborar o que sentimos precisamos reconhecer que sentimos aquilo, caso contrário, estamos tapando o Sol com a peneira, como diziam os mais velhos e deixando de olhar para aquilo que precisa ser olhado.
Se eu não sei como reajo e ajo a determinadas situações, se eu não sei aquilo que me tira do sério ou nem reconheço que determinadas coisas me tiram do sério como eu vou poder falar autenticamente com o outro?
Sinceridade é um ato de amor
Amor-próprio ou amor ao próximo, nos dois casos é algo precioso e que em terapia pode inclusive ajustar relações, melhorar comportamentos, aproximar pessoas e permitir que as relações sejam mais harmoniosas.
Sabe quando alguém está bem consigo e o redor dela fica ainda melhor? Isso pode acontecer com você. Quando estamos em paz com as nossas decisões, escolhas e caminho a nossa volta se torna um ambiente saudável e agradável também.
E quando sabemos quem somos entendemos também que nem todo mundo quer o que temos a oferecer. Outras vezes, já passamos por aquilo que o outro está passando e até poderíamos contribuir, mas não há abertura. E ai a gente vai lá sem a autorização do outro e despeja a nossa verdade.
São as nossas verdades, não as dele. É a nossa visão, não a dele.
Olha só quanta coisa a gente ganha quando nos conhecemos melhor e agimos pautado no autoconhecimento? A gente até pode ter uma determinada razão, mas não sabemos que estágio de aprendizado a pessoa está e a caminhada é dele.
Ser sincero é ser livre
Vale o percurso e a jornada em prol da verdade, mas podemos ser solidários, dispostos a contribuir sem lições de moral.