O medo, muitas vezes, é uma justificativa para os nossos problemas: ” tenho medo de me machucar de novo”, “tenho medo de mudar de vida e não dar certo”, “tenho medo de arriscar”, “tenho medo e não vou fazer” e ponto final. Porque de fato é muito dolorido a gente assumir a responsabilidade sobre o que nos acontece.

Também existem os traumas. as fobias, as síndromes entre outros, que demandam cuidado e atenção. Porém, ter medo uma grande parte do tempo é um sinal de alerta.

Se eu não conheço como posso saber se é bom?

Vamos pensar numa situação nova que nunca vivemos. É super natural que a gente sinta ansiedade, frio na barriga, até mesmo uma demora maior para dormir.

Normalmente não temos pânico de algo já feito, mas sim do que nunca fizemos ou que nunca fizemos daquela determinada maneira. E, neste caso, nosso desconforto é causado pelo incômodo de sair da nossa zona de conforto.

O lado bom é que quando encaramos nossos medos, compreendemos as nossas reais vontades e intenções e o ganho é tão gostoso, tão compensador que esquecemos que um dia tivemos aquela sensação estranha.

A prática leva à simplificação

Por isto que é válido encarar nossos dias com respeito, cuidado e amor, mas sem deixar que o medo nos estacione.
Abrir as portas para o novo, para o desconhecido, para o frio na barriga é uma forma de sair da zona de conforto e perceber que a não há nada de ruim em fazer algo novo, é como um explorador numa nova aventura. Nada mais e nada menos!

Só aprendemos depois de praticar, só nos tornamos seguros após experimentar. E após ir lá e encarar aquilo que parecia ser o bicho de 7 cabeças entendermos com maior compreensão porque foi necessário termos passado por aquilo. E serenar a mente sobre uma situação é entrar em estado meditativo e acalmar o coração.

Porém, ficar uma grande parte do tempo pensando sem parar em determinada questão que causa medo ou pânico a terapia pode te ajudar a se entender melhor.