Somos livres para sermos o que quisermos, contanto que…
E ai vem uma lista de direitos e deveres relacionados com a nossa liberdade. Para uns pode ser uma grande besteira. Para outros, pode significar uma maneira de conseguir viver sobre uma determinada conduta sem escorregar.
A verdade é que a minha liberdade vai ser diferente da sua, pois fomos criados por pessoas díspares e eu posso achar um abuso você chegar na minha casa e reclamar do bairro onde eu moro e você achar isto a coisa mais normal do mundo, mas se ofender quando eu falar que seus cabelos brancos estão aparecendo.
Nunca sabemos até onde vai o nosso espaço, mas temos uma conduta meio “regra geral” de se viver.
Acontece que os tempos atuais são absorvidos por uma enxurrada de divergências: de opiniões, credo, gosto musical, estilo de vida, opção sexual, forma de falar, andar, agir e tudo pode ser um motivo de discussão construtiva ou destrutiva. E ai sim depende da nossa liberdade para seguirmos viagem.
Porque se somos ditadores abusivos enfiando o dedo na cara das pessoas que pensam diferente de nós, estamos presos as nossas próprias regras, mas se aproveitarmos a oportunidade do desigual e simplesmente convivermos vamos aprendendo muito e evoluímos. É muito comum dizermos que somos fáceis de lidar quando ao nosso redor só convivem pessoas que pensam e agem como nós, isto é o cúmulo da nossa zona de conforto. E uma grande falta de tolerância.
Então, com liberdades parciais nós vamos vivendo a vida, praticando a aceitação, o desapego aos nossos conceitos de certo e errado e vivendo de forma harmônica. Eu não preciso curtir a forma como você vê o mundo, mas posso admirar a excelente pessoa que é, sua bondade, conduta e mesmo assim ter a liberdade de não agir como você.
Isso é ser livre: se desfazer do dedo que aponta e julga, abstrair a crítica e o julgamento do outro e aceitar aquilo que não é idêntico a mim.