Sabe aquelas cabeçadas que damos? As dores, perdas e sofrimentos que passamos? Quando possível tente deixá-las “para lá” não porque não sejam importantes, são e muito, mas porque para que você siga a caminhada é necessário se libertar destas amarras mentais.
Já notei que quando me encontro menos fortalecida é para estes momentos que corro e como resultado acabo enaltecendo o quanto eu não fui boa o bastante, o quanto eu não acertei o que tinha que acertar o quanto faltei. E considerando este tipo de pensamento e energia vocês imaginam como nada funciona quando resolvo renascer fantasmas.
Não é para que a gente apague completamente da nossa memória os nossos tombos, eles são importantes para que a gente reconheça, localize e assim que acontecer algo semelhante novamente sabermos quais passos não darmos para termos resultados diferentes, porém se ficarmos dias e dias em cima deles continuamos nos afundando.
Quando utilizamos das dores para viver automaticamente nos associamos a sensação de “coitadinhos” de “pobres sofredores” num papel de vítima que mais prejudica do que nos estimula.
As perdas que nos trazem sofrimento são importantes também, porém durante algum período, que costumam ser chamado de luto, após este prazo se faz necessário uma ação para que esta corrente energética do sofrer termine.
Tudo em nossa vida é energia, pensamento e matéria e se ficarmos gastando nossa bateria emocional com aquilo que gasta o nosso estoque vamos terminar os nossos dias munidos de dores musculares, pensamentos negativos e tristezas desconhecidas, pois entramos na sintonia de dores que nem nossas são.