Toda vez que apontamos o dedo na cara de alguém, metaforicamente falando ou não, estamos assumindo que sabemos lidar perfeitamente com a situação que esta pessoa está vivendo. Temos sempre a frase “se eu fosse você…” cheia de razão. O que é uma imensa mentira.
Jamais saberemos o que o outro está passando porque somos seres individuais, únicos e exclusivos. Cada um de nós tem um jeito específico de ser, de agir, de compreender o mundo. Julgar é uma forma de transferir nossas decepções, frustrações e incompletudes para o outro gerando uma sensação de culpa em quem está sendo julgado.
Porém, querendo ou não, todos nós fazemos isto. Todos nós alguma vez na vida resolvemos falar sobre a atitude “assim ou assado” de alguém… Quando isto acontecer novamente e vier uma vontade absurda de pressupor algo de uma outra pessoa, respire fundo e se imagine sendo aquela pessoa, vivendo todas as angústias que ela vive e veja se não faria igual ou pior.
O que nos falta não são regras, e sim, sentimentos como empatia e compaixão.
Que são duas coisas similares, porém diferentes: ” empatia significa a capacidade psicológica para sentir o que sentiria uma outra pessoa caso estivesse na mesma situação vivenciada por ela. Consiste em tentar compreender sentimentos e emoções, procurando experimentar de forma objetiva e racional o que sente outro indivíduo. Já a compaixão é um sentimento que se caracteriza pela piedade e empatia em relação à tristeza alheia. A compaixão desperta a vontade de ajudar o próximo a superar os seus problemas.” Fonte: site significados.
Quando entendemos a dor do outro ou conseguimos sentir o que o outro está sentindo teremos uma atitude mais amável com o próximo.
Todos nós já falhamos e muito provavelmente ainda iremos falhar e quando isto acontece o que queremos é justamente a compreensão do mundo. Se é isto que buscamos, seria muito egoísmo não fazermos o mesmo quando fosse necessário.
Empatia e compaixão, é disso que todos nós precisamos para viver de forma mais harmônica.