Respeite a dor do outro
Não importa qual seja a dor do outro, respeite. Temos a tendência de diminuir uma dor que para nós é boba, ou motivo sem noção, mas na verdade se dói no outro é importante para ele.
E o que podemos fazer é aceitar que todo mundo tem dor e que a do outro é tá válida como a nossa.
Às vezes, no meio das nossas dores consideramos apenas o nosso momento de sofrimento digno, como se todas as outras dores fossem irrelevantes perante as nossas e isto não é empático.
O que é empatia?
Psicologicamente falando, empatia é a capacidade de se colocar no lugar do outro, entendendo suas emoções e sentimentos. Quando praticamos isso minimizados discussões ou atritos desnecessários, pois compreendemos o outro, mesmo que a gente não pense como ele.
É mais ou menos assim, você não vive a vida deste outro, mas se imagina sendo aquela pessoa e se pergunta – o que será que eu faria no lugar dele se pensasse e sentisse como ele?
A empatia tem invadido muitas discussões e debates por ai, pois é cada vez mais necessário que a gente tenha tolerância com o outro para vivermos em harmonia.
Quantas vezes já ouvimos…
” – Nossa, mas ela está mal só porque terminou um namoro?”
” – Ai gente, quanto melindre. Todo mundo perde o emprego”.
” – Não acredito que ele ainda está mal porque bateram no carro dele!”
” – Ainda nesta por conta da sua unha quebrada?”
Entre outras frases que não ajudam e ainda por cima diminuem o sentimento do outro que está em sofrimento.
O que leva a gente a desmerecer a dor do outro?
A falta de amor e compaixão com o outro tem a ver com a falta de compaixão e amor com nós mesmos, então, quando não conseguimos validar o sofrimento do outro é porque não validamos nossas dores e feridas.
Em alguns casos, sabemos que a pessoa se beneficia de ficar lamentando aquela dor, mas para estes casos que nós, os terapeutas existimos, para auxiliar no autoconhecimento e no processo de transformação individual.
Às vezes, um “chacoalhão” faz a gente acordar, outros dias precisamos de alguém nos dizendo ” – Levanta dai e reaja”, mas julgar os sentimentos envolvidos é algo muito delicado de se fazer.
Um terapeuta que eu tive dizia que dor é dor, não existe dor maior ou menor, apenas a nossa dor. E eu concordo com ela.
E quando o outro não quer ajuda?
Nem todo mundo quer ser ajudado e nem todo mundo acha legítimo ser ajudado. Em alguns momentos as pessoas preferem ficar na delas, desaparecer do mapa, tentar resolver da sua maneira para depois reaparecer.
E nós precisamos entender que nem todo mundo é igual. Que para muita gente quando algo não anda bem é sinal de que precisa sumir, pois cada um reage de uma forma.
Existem dois caminhos a serem seguidos e cabe a nós ficarmos na torcida vibrando para que tudo aconteça da melhor forma para o outro e isto já vai ser uma ótima ajuda.