Quando alguém nos irrita e tira a paz, devemos agradecer. Primeiro, porque é uma forma de aprendermos mais sobre a gente, sobre nossas sombras e segundo porque na verdade não foi o outro que tirou a nossa paz, foi a gente que permitiu que isto acontecesse.
Temos por hábito, canalizar nossas frustrações, medos e culpas no outro, nos isentando de qualquer responsabilidade sobre o que a pessoa possa nos causar.
Se mantemos a mente tranquila e conseguimos estar em estado de calma, não há nada que possa nos prejudicar ou tirar a gente deste estado, sendo assim cada empecilho é uma forma de trabalharmos melhor a nossa paciência.
E paciência é algo em falta no mundo. No meu mundo, no seu mundo, no mundo de todos.
Outro dia mesmo tinha um motorista dando passagem para eu atravessar a rua e os carros atrás buzinando. O cara ainda acabou dizendo ” – calma gente, meu Deus”, e eu pensei como o nosso umbigo ainda está tão em evidência mesmo em tempos como este que estamos vivendo, onde o colaborativo é o caminho?
E cai na mesma coisa: enquanto ficamos focados em tudo o que o outros nos faz (como se o outro nos fizesse algo sozinho e a gente não tivesse participação de alguma forma nisto – seja energeticamente ou qualquer outra forma – vamos dar muitas cabeçadas, muitas mesmo).
O caminho pode ser o autoconhecimento sim. E o entendimento da gente com o Universo, com nós mesmos e com o outro.
Vamos começar nosso processo de auto-amor compreendendo que todos nós passamos por situações que tiramos de letra e outras nem tanto e que por isto às vezes fica difícil entender ou tentar se fazer ser entendido pelo outro.
Só assim construímos uma vida com significado e sentido.