Que seja folia, alegria e tudo de bom
Vai começar a festa, pegue sua fantasia, a serpentina, o confete e divirta-se!
Já repararam como colocamos datas para a diversão? Como segregamos as datas que podemos ser espontâneos, criativos, pura essência?
E a verdade é que podemos buscar a diversão em cada momento, seja sozinhos, acompanhados, com amigos, família, não importa.
A folia é a gente quem faz
Eu adoraria que as pessoas se divertissem sem prazos definidos. A gente não precisa de uma data específica como, por exemplo, o Carnaval para se divertir. Não precisamos determinar nossa festa num período em que as pessoas ficam muito mais receptivas.
Todos os dias podemos ser nós mesmos.
Por que nos limitamos tanto a viver apenas em datas específicas?
” – Vou viajar de férias e não quero nem saber vou viver a vida”
” – No carnaval eu posso ser quem eu sou”
Quantas vezes eu já ouvi estas frases ou as disse? Como se fosse viver tudo o que precisa viver naquele prazo e o restante da vida só as obrigações.
Carl Gustav Jung, psiquiatra sueco criador da Psicologia Analítica, utilizava do arquétipo persona para designar nossas máscaras sociais. Assim como a máscara do teatro antigo, as personas são os papéis que temos em cada ambiente: no trabalho, como pais e mães, como filhos, maridos, esposas, na família e assim seguimos.
Todos nós usamos as personas como forma de sobreviver às exigências da vida, mas podemos abandoná-las de vez em quanto para conhecermos um pouco mais de nós mesmos.
O equilíbrio é sempre uma boa escolha
Prazeres e deveres podem e devem ser distribuídos igualmente e se você está pendendo só para um lado da balança ela vai virar. Se você está trabalhando ou se cobrando demais pense que também é necessário ter um lado para dar leveza a vida.
Da mesma forma o contrário: viver só de festa pode ser o nosso sonho, mas não é a realidade, não nos traz para a vida real.
Viva o presente da melhor forma possível: sendo diversão ou obrigação.