A história foi contada por um dos envolvidos. O outro se absteve de fofocas. Pergunto: o que você ou eu temos a falar sobre este assunto?
Teoricamente nada, mas temos a vontade ou a pré-disposição de darmos palpites sobre aquilo que não tem a ver com a gente, mas se por acaso alguém vier falar algo sobre a nossa vida pode apostar: seremos os primeiros a nos defender.
Existe uma antiga e conhecida imagem dos macaquinhos que tapam os ouvidos, boca e os olhos respectivamente.
O nome original é Mizaru Kikazaru Iwazaru que literalmente significa: miru=olhar, kiku=ouvir, iu=falar e zaru=negar e se tornou um provérbio japonês “não olhe para o mal, não escute o mal, não pronuncie o mal”.
Se a gente não estava lá, para que sair por ai dizendo coisas que achamos que são certas porque alguém nos contou? Qual a vantagem que eu e você temos em levantar falso testemunho?
A gente fala o dia todo, trocamos inúmeras palavras com as pessoas e no meio destas palavras podem ter fofocas, maledicências, intrigas e disséssemos apenas o bem do outro? Somente coisas boas e quando não pudermos falar nada de bom simplesmente ficarmos quietos. Que tal?
Como diz uma passagem da bíblia e algo que meu pai sempre disse: “Não é o que entra pela boca o que contamina o homem, mas o que sai da boca, isto, sim, contamina o homem.” Mateus 15:11.