Sabe quando o mar invade seu limite e acaba devastando tudo o que vê pela frente? Que tira o eixo, o foco, a concentração e a gente tem a sensação de que ele levou o que era nosso embora?
Senti isto outro dia, mas diferente dos tsunamis foi uma devastação boa, uma limpeza e renovação dos pensamentos. Havia criado crenças sobre o mundo, sobre o que pessoas pensam a meu respeito e me surpreendi quando me deparei com opiniões muito diferentes das que eu mesma havia interpretado.
Só que do mesmo modo que um tsunami funciona acordei no dia seguinte meio zonza como se uma parte de mim estivesse em outro lugar bem distante. É tão estranho quando a gente tem certeza de algo (para se defender do desconhecido) e a vida vem depois de um tempo nos dizer que estávamos completamente errados!
E depois de compreender que seu medo causou tudo aquilo que hoje nada mais era os agentes sabotadores pode resultar em duas coisas: continuarmos enganando nossas ações ou mudar a sintonia e encarar nossos fantasmas.
E vim aqui por conta disto: não quero mais me enganar achando que minhas atitudes não são de fato a colheita do que tenho (ou não) na vida. Quero encarar as ações e reações de tudo o que planto e você também pode fazer o mesmo.
Vamos abandonar nossas amarras e seguir em frente, como fases de um vídeo game ou enredos de filmes que tem começo, meio e fim. Vamos terminar as coisas que precisam ser terminadas e continuar o que largamos pelo caminho. Vamos ser de fato aquilo que viemos ser, sem medo, desculpas, justificativas ou recalques.
Vamos eu te ajudo e você me ajuda, topa?