Nos sentimos realizados de diversas formas: cada um sente de uma maneira, pois somos seres únicos. E sobre isto que escolhi falar – o nosso sentimento de pertencimento e realização.
Quando utilizamos este termo automaticamente visualizamos figuras públicas que tiveram um impacto no mundo, os verdadeiros missionários, como Dalai Lama, Gandhi, Madre Tereza de Calcutá, Chico Xavier, entre outros. E este comparativo faz com que tiremos a importância do nosso existir aqui na Terra.
Todo nós temos um sentido e um propósito de estar aqui. Pode parecer que não, mas temos.
Não precisa ser grandioso ou magnânimo, não precisa impactar uma comunidade inteira precisa fazer sentido para nós!
Desde pequena eu tinha papel e lápis (ou caneta) por perto. Não importava muito a razão e lá estava eu escrevendo no diário, no bloquinho, em folha avulsa tudo o que eu sentia. Lá estava em datilografando na máquina de escrever da minha mãe as poesias tímidas de amor não correspondido. Estava lá, desde pequena, a minha função.
Só que eu demorei muito para entender que era aquilo que vim ser e com isto quebrei cabeça por muito tempo, trabalhei em áreas que não faziam sentido para mim, comecei a ter aversão a alguns tipos de empresa e me questionei muito: – o que eu ainda não aprendi para continuar trabalhando aqui? Qual lição que perdi?
E quando nós não aprendemos pelo amor, vamos pela dor. E foi pela dor intensa de estar desprezando o meu propósito que cheguei à conclusão de que não fazia mais sentido trabalhar desperdiçando meu talento.
Como isto não é exclusividade minha você que está lendo este texto pode parar agora e se perguntar: o que me faz ficar tão concentrado(a) na tarefa que nem dá vontade de parar?
Com certeza você encontrará alguma atividade que tenha a sua cara e se não for exatamente o que você já realiza, que tal começar a pensar sobre isto?