Qual mundo agradar?
Por mais que a gente tente não vamos conseguir agradar todo mundo, porque as pessoas são diferentes de nós e nós delas. Cada um teve experiências de vida diferentes, o que torna cada um único e também com pensamentos muitas vezes opostos aos nossos e desta forma a concepção de vida também é diferente.
Se passamos muito tempo querendo ser amado por todos, perderemos uma parcela importante de amor, o amor-próprio!
Por que é mais fácil amar o outro do que eu mesmo?
Só temos facilidade em amar o próximo mais do que a nós mesmos quando desrespeitamos a nossa própria vontade e sofremos calado, mas isso só acontece se a gente não ouve a nossa voz interior.
Além disso, concessões que fazemos conscientemente são diferentes de apenas fazer a vontade do outro, pois quando queremos ser legais para o mundo, esquecemos de nós e nos violentamos, é nessa hora que o posicionamento se torna fundamental.
Posicionar-se não é agredir o outro ou dizer não por birra, é ter uma colocação sobre determinado assunto de forma clara e sem sofrimentos, respeitando a nossa vontade e deixando claro nossas necessidades.
Por onde começar?
Algumas perguntas sobre nós mesmos podem ser o início de um bom relacionamento com a gente mesmo, mas o melhor mesmo é toda vez que bater a insegurança ou a vontade de se agredir verbalmente pensar – e se fosse uma pessoa querida o que eu falaria?
Quando fazemos este exercício habilitamos a empatia por nós mesmos, pois é no amor em nós que encontramos o amor ao próximo. Quando gostamos genuinamente de nós tudo flui, as pessoas nos olham diferente e sentem algo especial, sentem vontade de estar ao nosso lado naturalmente.
E mesmo assim iremos agradar algumas pessoas, porque a nossa essência chegará perto delas e aqueles que a gente agradar pode ter certeza: agradará de verdade!
E se mesmo assim você não achar que vale a pena se vestir de si mesmo e buscar seu lugar no mundo, eu te convido a se olhar no espelho e começar a dizer boas palavras a respeito de quem você vê no reflexo.