Uma porta precisa estar aberta ou pelo menos encostada para que possamos abri-la. Sem isso, não conseguimos fazer nada além de tocar a campainha ou bater e aguardar por alguém para abrir.
Todas as portas fechadas são impeditivo para o que será, o que seguirá. E nos limita.
Estar aberto e acessível para o novo: um novo olhar, uma nova proposta de emprego, uma nova amizade, um novo momento de vida… exige de nós muito pouco: flexibilidade.
Eu sei que é assustador para muita gente ler esta palavra – “flexibilidade” dá arrepios porque ser flexível nos dias de hoje pode parecer ser “bobo” e ninguém quer ser bobo. Todo mundo quer ter opinião, ter razão, ter, ter, ter…mas e onde está o ser?
Do que o nosso ser se alimenta? De termos razões o tempo todo ou de nos permitirmos olhar a situação de forma diferente? De estarmos em paz com a vida ou discordando do mundo, mas seguindo firmemente todas as nossas convicções?
Não peço aqui anulação, aliás, anular a si é simplesmente colocar qualquer pessoa, de qualquer perfil, como superiores a nós e isso realmente não é algo que eu acredito ser válido.
O tempo inteiro somos estimulados por uma quantidade absurda de boas ideias, inspirações, insights que podem nos levar para outra direção, mas enquanto nós estivermos fincados ao chão não saberemos voar.
Todo voo acontece para quem deixa fluir, para quem se rende a prisões mentais e aceita o flow.
Se é fácil? Claro que não! Qual seria a graça se fosse assim? E também não pensem que deixar fluir não exige coragem, exige e muito, mas quando começamos a entender que tudo está conspirando para sermos felizes, a fluidez acontece e nossa vida levita!