Ultimamente tenho pensado muito em como tentar abandonar determinados hábitos, pensamentos e sentimentos ruins para ser de fato alguém melhor. E isto independe de acreditar numa doutrina religiosa ou ser ateu.
Confesso que não me sinto um ser “melhorado”. Ainda me encontro apegada a questões pequenas que podem estar atrasando a minha evolução como ser humano e o pior de tudo, não resolvendo minhas pendências com meus desafetos.
E quando falamos em desafetos chegamos no perdão. Se me perguntam rapidamente: ” – Você tem facilidade em perdoar?” De imediato eu falaria sim, mas se eu fosse pensar bem isto não é muito verdadeiro. Muitas vezes me pego pensando em alguma história que já aconteceu há anos atrás e que eu não resolvi de fato ou de alguém que me disse algo que machucou muito e que eu não consigo esquecer. E isto me atrasa, me faz mal, me empaca.
Quando se fala em perdão entra também o nosso autoamor e perdão. Será que eu me perdoo pelas faltas e falhas que cometi? Porque se eu não me absolvo como serei indulgente com o meu próximo?
E para que tudo isto possa fazer mais sentido em minha vida e me modificar eu preciso agir de forma mais conectada com o Universo. E como fazer isto?
Procurando em minha memória pessoas que foram ou que são minhas inspirações como seres iluminados, pacientes, altruístas e que viveram para ajudar as pessoas em seu entorno. Eu tive isto em minha vida, mas posso ler sobre pessoas como Gandhi, Dalai Lama, Madre Tereza de Calcutá, Chico Xavier entre outras personagens da vida real que se dedicaram a causas nobres.
Ao entrar em contato com as histórias destas personalidades automaticamente direciono melhor meu pensamento ao bem e diminuo minha tendência a julgamentos ou sentimentos inferiores sobre o outro ou sobre mim. E isto não é tarefa para alguns, todos nós podemos condicionar os pensamentos ao bem. Basta ligar o botão do coração e desligar o botão do orgulho!