Todo mundo se cobra de mudar em alguma coisa: seja no comportamento, na atitude, como encara os desafios, nos relacionamentos familiares, entre casais…
De uns tempos para cá eu coloquei como meta falar menos, diferente de me calar, é apenas escolher melhor como, onde e quando dizer algo. De certa forma valorizando mais a minha fala, pois quanto mais a gente diz menos podemos ser ouvidos.
É que por muito tempo eu entendia que contribuía melhor com o outro colocando o meu ponto de vista e que poderia ser uma forma de transformar o universo que eu vivia e o meu entorno, mas com o tempo a gente vai percebendo que nem todo mundo entende desta forma.
Porque cada ser é único e está num momento de vida que pode ser diferente do nosso, então se hoje eu acho válido falar sobre a gratidão outras pessoas podem nem compreender o que quero dizer com isto, mas o que não significa que a experiência de vida delas não seja relevante ou válida por ser adversa da minha.
E com isto a gente vai adquirindo o hábito de observar, analisar, pensar e depois oferecer algo a alguém.
O que ganhei me calando foi perceber que certas pessoas só querem ser ouvidas, mas jamais estarão lá para te ouvir, que os gestos dizem muito mais que as palavras, que tem gente que berra de desespero sem dizer um “a” E que o outro é uma caixinha de surpresa, fácil de ser acessada, basta percebê-lo!
Perceber e calar são duas atitudes elegantes e poderosas.
Que tal escolher um hábito que tenha e tente mudá-lo para uma versão que te demande mais atenção e cuidado. Anote e pondere estas mudanças e depois se quiser, compartilhe aqui comigo.