Nós passamos a vida toda acreditando que somos: muito magros, feios, gordos, magros, altos, baixos, exigentes, bravos, sérios, tímidos, extrovertidos demais, etc…Falam isto com tanta convicção e determinação que a gente vai acatando como verdade.
E conforme estas falsas informações a nosso respeito vão caminhando com a gente, mais força e potência elas pegam, como se fosse um carro descendo a ladeira para pegar embalo. Isto, estes julgamentos estéticos ou morais, abalam o nosso sistema interno de autoestima.
A autoestima é como olhar no espelho e gostar daquilo que estamos vendo. É nos sentirmos completos com todas as nossas incompletudes, é sabermos que temos defeitos, mas temos muitas qualidades. E que são elas que nos levarão para onde queremos ir!
Sempre é tempo de acordar e perceber que aceitamos uma mala cheia de pesos desnecessários que não são nossos. A única coisa que vai acontecer é passarmos tempo apostando nossas fichinhas em algo ruim e depois investir o restante que temos para fortalecermos nossas virtudes.
Talvez vocês possam estar se perguntando: de quem é a culpa neste caso?
Sem vitimização ou drama, não há culpa, existem muitas possibilidades, como por exemplo, aceitarmos sem questionamento da nossa parte o que o outro nos diz ou então, projeção do outro sobre nós. Nos dois casos a responsabilidade se torna nossa, pois de alguma forma pegamos para nós o que nos foi dito.
O que vale é perceber, reverter e seguir viagem!