Nossas escolhas
Quando estamos em aflição que tipo de ajuda preferimos, que abordagem é melhor, quais palavras? Encontrar alguém sem paciência neste momento para desabafar, ajuda?
Da mesma forma ajudar os outros não é apontar o dedo, discutir, dizer verdades amargas sem nenhuma dose de delicadeza.
Tudo é a forma como falamos, ponderamos. Eu posso falar para uma pessoa querida que compreendo o momento de vida que ela está passando, mas como estou de fora tenho uma outra visão sobre aquela situação e que se ela permitir eu posso dizê-la. Da mesma forma que eu posso dizer que ela só está cometendo erros e vai demorar muito para aprender.
Muitas vezes ao “ajudar” o outro esquecemos do tal livre-arbítrio. Todos nós temos este sujeito dentro de nós. Temos escolhas e cada uma delas nos levará para algum lado.
E se todo mundo tem o livre-arbítrio quem sou eu para decidir ao outro o que ele deve fazer?
Por isto que ajudar é, muitas vezes, aceitar o que o outro é. Compreender que cada um tem uma caminhada e evolui no seu tempo e que nós, assim como eles não acertamos o tempo todo, muito pelo contrário, temos nossas dificuldades e limitações e não vai adiantar impor nada ao outro.
E tem o mais importante que esquecemos sempre, só muda quem quer, só melhora quem quer, só repensa quem quer. Então permita que o outro faça as suas escolhas e não se indigne tanto com isto, pois fará mais mal a você do que ao outro.