Nós, o outro e as escolhas
Nós temos uma modo de agir e reagir. O outro também. E cada um tem a sua escolha.
Uma pessoa que não entenda nossas limitações, traumas ou escolhas talvez não seja a melhor para estar com a gente. Se uma relação começa com falta de percepção, respeito e sensibilidade do outro é difícil que isto mude para um bom relacionamento.
E acontece em qualquer tipo de relação. Vou dar dois exemplos:
Cena 1 – estamos entre amigos e chega um conhecido de alguém. O assunto muda para algo polêmico e este novo integrante do bate-papo começa a ser extremamente grosso e estúpido com alguém que tem ideia diferente a dele.
Cena 2 – alguém que estamos nos relacionando maltrata o garçom ou qualquer funcionário do lugar.
Nestes dois casos, será que esta conduta já não mostra o comportamento do outro para nós?
As dicas e os sinais que nos dão
Estes exemplos são dicas que o outro nos dá sobre ele e se nos colocarmos como observadores logo no início podemos perceber e evitar desgaste de uma relação. Ou podemos insistir nesta relação com a ilusão de mudar o outro ficaremos, possibilidade grande de ficarmos frustrados, pois ninguém muda porque nós queremos ou porque a pessoa nos ama.
Mudamos, e o outro também, quando nós percebemos que algo não está indo bem e que precisamos mudar. Isto não impede que a gente entre nestes tipos de relações, mas pode ser bem mais fácil de sair dela com um pequeno arranhãozinho.
E as escolhas?
São a ponte entre nós e o outro. É de certo modo a nossa liberdade e a forma de nos posicionarmos quando algo não vai bem, por isto que nós.