C00onversando com uma amiga outro dia nos deparamos com uma questão que ainda persegue as pessoas em pleno século XXI que é o fato de não podermos ser quem somos.
A sociedade diz que sim, que somos livres para ir e vir, para sermos quem quisermos, mas se formos avaliar bem, é só não fazermos parte daquilo que consideram “normal” que somos rotulados de alguma coisa não tão boa assim.
São definições pré-estabelecidas por um grupo e quem não cumprir esta função não é considerado parte dele. Acho muito retrógrado, pois já aprendemos que nem tudo que planejamos em nossa vida acontece e muitas coisas que não planejamos também e isto pode ser bom.
Não temos necessidade de cumprir um papel que foi designado para a gente, mas não pela gente. Não precisamos ser o que os outros querem que sejamos e quanto mais seguros de quem somos e de nossas escolhas, mais compreensão do mundo teremos,
A gente não tem que, a gente pode ter que ou não e tudo bem!
E quando alguém vier nos perguntar porque não fizemos isto ou aquilo, entenderemos que não é uma questão de certo ou errado, de bonito ou feio, não é uma questão de sentir culpa é apenas uma dificuldade do outro em compreender algo que não seja semelhante a ele.
Para sermos mais leves devemos entender que cada um de nós tem um caminho a seguir com limitações, diferenças e bloqueios e isto não é o fim do mundo, aliás pode ser o começo de muita coisa, inclusive de um novo caminho para a sua vida!