Outro dia estava em aula e o professor disse algo que fez muito sentido. E que falando a “olhos nus” pode parecer extremamente óbvio.
Ele disse que não importa se falamos algo sorrindo ou com a cara mais satisfeita do mundo, se não estivermos sentindo aquilo a intenção real chegará ao receptor. E isto fez associação com algo que minha terapeuta dizia “quando mandamos um e-mail a alguém, por exemplo, por mais que a gente escreva de forma gentil ou calorosa quem recebe sente se estamos sendo verdadeiros.”
Ou seja, no fundo é tudo igual. O que vai valer é a nossa intenção e não o que as nossas “personas” apresentam.
“Persona é uma palavra italiana (derivada do latim) que se refere a um tipo de máscara utilizada no teatro, feita para ressoar com a voz do ator (per sonare significa “soar através de”). É a máscara que o ator usa para dar vida ao personagem. Na psicologia, Carl Gustav Jung usa o termo para designar a face que assumimos em nossas vidas cotidianas. A persona deriva da forma como nos adaptamos ao mundo; são nossas máscaras, nossa maneira de ser socialmente…” Fonte: O conhecimento.
Temos posturas diferentes de acordo com os locais que estamos. No ambiente de trabalho não somos tão extrovertidos como somos na roda de amigos ou com pessoas mais próximas. Só que mesmo tendo nossas “personas” jamais conseguiremos camuflar a nossa energia, ela transcende.
Por isto que dizem para nunca conversar com a cabeça quente e que o melhor a fazer é ficarmos quietinhos, pois estando fora do nosso normal podemos agir de maneira que não seja positiva para nós e nem para os outros.
A energia demandada não tem parada, vai direto na jugular do outro e mesmo que a gente fale com voz terna e cheia delicadamente o coração receberá todo sentimento que emanarmos…e se o outro receber e sentir devolverá igualmente para nós.
Sendo assim, que tal se pudermos ser o mais transparente possível com a gente e com o mundo?