Primeiro de tudo vem a dúvida: será que ele(ela) é realmente quem eu quero? Mesmo não sendo aquilo que eu queria, será que ele(ela) pode ser aquela pessoa bacana que eu tanto estou em busca? Nossa, mas somos tão diferentes!
Depois, quando a gente decide dar a chance vem a vontade de ligar, puxar papo, encontrar, falar de novo, mandar mensagem, fazer tudo para estar por perto, até aquelas desculpinhas bobas são super bem vindas.
E ai vem a compreensão de que se uma pessoa não quer estar ao seu lado, você não pode fazer nada com isto. E junto disto vem as fases: 1 – a vontade de mandar para um lugar bem feio qualquer um que ficar perguntando sobre isto, 2 – a vontade de mandar para algum lugar muito feio a própria pessoa que causou isto tudo. 3 – a vontade da gente sumir, mas tudo isto passa!
O fato é que ninguém quer amar sozinho, ser rejeitado, deixado de lado ou largado por outro, então ou termina uma relação que poderia ser perfeita com medo de um dia poder perder ou nem começa com medo de dar qualquer problema parecido com o que já foi a sua vida e suas frustrações anteriores.
Só que não dar chance também é ficar na zona de conforto e vamos combinar: levanta a mão ai quem não gosta de uma zona de conforto?
É tão bom, as coisas saem tão bem. Nada muda. Tudo segue seu rumo perfeito…até vir algo que não controlamos e que desmorona nosso castelinho de sonhos da zona de conforto. E vamos combinar outra coisa, se fosse bom não se chamaria “zona”.
Por isto que as coisas acontecem sem método, lógica ou ordem em nossas vidas, porque por mais controladores que sejamos, não existe controle algum. Quem manda é alguma força maior que determina nosso tempo todo. De chegada e de partida. É inútil querer controlar algo. Dominar algo, principalmente sentimentos alheios. No máximo o seu e nem é controle, é uma tentativa de racionalizar o sentimento.
Liberte-se de você. Vale a tentativa.