Juntos somos mais
Toda vez que eu encontro pessoas que estejam passando por momentos muito desafiadores e que ainda sorriem, embora pudessem chorar eu penso – Será que se fosse eu no lugar dele ou dela teria esta força?
A verdade é que eu não tenho a resposta, mas sei que muitas outras pessoas me olham e pensam o mesmo sobre a minha vida e assim sucessivamente, porque enxergar a dor alheia nos faz ter uma visão mais empática com o outro e com nós mesmos.
Talvez, seja dai que surgiu a minha vontade em contribuir com o processo de autoconhecimento das pessoas, por olhar deste muito nova a dor alheia e tentar me colocar no lugar dela.
Talvez, estas pessoas que eu admiro e considero fortes achem que a minha batalha é muito mais delicada do que a delas e com isto, eu contribuo com a esperança dela e ela com a minha.
E isto tem muito a ver com a frase que eu termino meus áudios e vídeos – lembrem-se, juntos somos mais!
Eu acredito que somos um todo.
Se não houvesse a necessidade de nos relacionarmos não estaríamos aqui em comunidade, não precisaríamos do convívio e muito menos de ouvido e boca.
A compaixão é uma semente que precisa regar
Voltando um pouco só aos momentos delicados do outro que nós avaliamos como dolorosos conseguimos praticar em nós um sentimento chamado compaixão.
Para quem não sabe exatamente o significado eu vou explicar, porque eu não sabia – é compreender o sofrimento do outro, acolher sem julgamento. É abraçar a causa. Isento de avaliações preconceituosas ou punitivas.
E desta forma, conseguimos ver o mundo mais doce.
Ao sermos compassivos com o sofrimento do outro valorizamos a força dele, mas principalmente agradecemos a nossa vida, pois a olhamos de outra maneira.
Juntos somos mais uma porção de coisas, somos mais próximos, amorosos, caridosos, solidários, amigos, compreensivos, empáticos e por ai uma lista quase que infinita…
Juntos entendemos que quando estamos sozinhos podemos chegar, mas muito mais devagar…